Filed under: ego
sometimes i don’t want to feel,
remember.
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O rouco da sua voz ecoando em meu ouvido, resoando em minha cartilagem e chega aos poros ouriçando meus pêlos. Recomponho novamente a cena mas deixo os personagens mais interessantes, invento palavras que você pensou e nao disse, oculto o que eu disse e ponho gestos graciosos, mais charme. Mais tempo.
Aquela meia hora que podia durar a vida toda, seus dedos e falanges, meu dedo percorrendo seu corpo até chegar no lençol, um cheiro e os cordoes no percoço. O segundo que você me jogou na cama dizendo pra gente nao ir mais pro bar, o shampoo do seu cabelo escorrendo enquanto punha o meu pra cima, as meias roxas. Intimidades minuciosas, lençóis bagunçados, você fumando na janela e olhando como está o tempo lá fora.
Pela tarde dizendo bom dia, com os olhos semi abertos me dava uma vontade de nao ir embora, te abraçava novamente e nos enrolavamos em pele, cheiros, fios e beijos. E o tempo por um fio, avisando que já ia estourar, que o prazo de validade estava chegando e eu nem dava ouvidos. Só ouvia o rouco da sua voz ecoando.
Você some
Evapora água
E volta chuva
Quando quer
Me molho
Toda de você
Que tanto
Em mim cai
Num cheio
De vapor
Me afogo
De saudade
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Lo siento
Que ya no siento más
Pero siento
Tú falta cuando la cocina
Inunda
Y no estas
Para sacar risas
Lo siento
Que ya no siento más
Lo que sentía
Ahora que tú no estás
Sólo hay suelo
Ya seco
Sin sueños