meia hora pra mudar


August 14, 2011, 6:55 pm
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um oceano de saudade entre eu e minha família, realmente teletransporte deveria existir.



November 26, 2010, 2:50 am
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minha irmã, srta lana kantor é o ser melhor do mundo.



Nina e a Árvore Grande
February 17, 2009, 5:43 pm
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Maria Carvalho Della Torre foi uma das primeiras moradoras do bairro
Giuliano Bonamin

A paineira de 150 anos que deu nome ao bairro Árvore Grande não existe mais. Ela foi cortada em novembro do ano passado e era considerada um símbolo da região leste de Sorocaba. Mais de um terço de vida daqueles galhos e folhas, que embelezavam um trecho da avenida São Paulo, foram acompanhados de perto por Maria Carvalho Della Torre, a Nina – uma das primeiras moradoras da região.

Ela mudou-se ao bairro em 1953. Comparando a época aos dias atuais, dizia aos familiares que naquela época quase tudo era mato. Naquele tempo, a região tinha poucas casas e era considerada uma área rural e distante do centro da cidade.

Nina chegou a Sorocaba acompanhada por seu marido, Jaime Della Torre, e com quatro filhos a tiracolo. E, na Árvore Grande, viveu até o fim de sua vida que terminou em 10 de fevereiro – três meses após o corte da paineira motivado por condições inadequadas de saúde da árvore e pela segurança no local.

A vida de Nina foi dedicada à família. Ela teve quatro filhos – dois continuam vivos – e ajudou a criar seis netos e sete bisnetos. E todos, de forma direta, cresceram ao redor da árvore que não existe mais.

Infância vivida em Minas Gerais
O passatempo preferido de Nina era permanecer parte do dia sentada em frente à sua casa para conversar com os vizinhos e observar o movimento na rua Rodrigues do Prado. Essa tranqüilidade vivida pela aposentada nos últimos anos certamente foi herdada de sua infância passada na zona rural de Jacutinga, no interior de Minas Gerais.

Nina nasceu, cresceu e se casou na cidade mineira. Saiu de lá para acompanhar Jaime Della Torre e foi morar em Piedade. Lá, seu marido ajudou a construir a Vila Élvio, fundada por imigrantes italianos e que preserva até hoje características arquitetônicas dos anos 30. Depois, toda a família mudou-se para Mogi Mirim e, finalmente, fincou raízes em Sorocaba.

A dona-de-casa sempre teve uma vida ativa. Caminhava praticamente todos os dias pelo bairro e tinha total independência. Ela apenas diminuiu o seu ritmo de passeios, a pedido dos filhos e netos, após sofrer uma queda na rua.

Nina morreu aos 94 anos de falência dos órgãos. Uma missa será celebrada em sua homenagem, hoje, às 19h, na igreja Santa Rita.

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