Filed under: ego
yo queria comer el mundo.
comerlo en trocitos, como se fueran caramelos.
no, mejor,
trocitos de azúcar en cubo
que derriten en la boca.
yo saborearia las palabras.
las que no existen en español, ni en portugués,
ni en algún idioma,
esto esta más para señales,
de estos que dejo en el camino.
yo espero que tu encuentre.
todos señales y palabras,
todo que fue dejado en el camino,
para que se acuerde,
lo que mi corazón no quiere olvidarse.
espero terminar hoje, aquele texto que comecei tempos atrás. o único problema é que parece que terminar-lo de algum modo atrás um ponto final a história. história que vou escrever com uma pitada de ilusao, afinal, sempre gostei disso para ter o que contar ou só pra um dia ter uma biografia de cinema.
há histórias que poderiam dividir-se em capítulos, até formar um livro bem grande “a história sem fim”, mas no fim o que quero é só voar em um cachorro bem grande e que me leve pra outra história, eu sei.
esse cachorro me completa, a parte de fazer meu pelo sentir o vento e me arrepiar o corpo, o lance é brincar de montanha-russa, até que o estômago nao aguente mais.
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quando te conheci
foi tão agudo
fundo
uma intensidade
de anos em dias
virou tão grave
até que curei
e passou
toda intensidade
um dia queimando 10 anos
Hoje a coisa começou muito bem com Isidro Ferrer, “uma imagem vale mais que mil palavras, mas só se essa imagem tiver essas palavras”, design com conteúdo. Nos últimos 15 min fez uma espécie de performance, achei interessante mas confesso que nao entendi muito.
Na sequência Matt Lambert, designer de LA, muito influênciado por filmes alemaes e punk, para ele a essência de seus projetos é que começam cheio de cenas e pouco a pouco e simplifica o máximo possível. De seus projetos foi o que mais gostei foi uns do início, mais punks, infelizmente nao achei o link.
Natalia Rojas entra no palco com projetos muito bacanas mas uma apresentaçao que nao facilitava pro público, Natalia se você ler isso na próxima me chama e eu te ajudo. Interessante sua trajetória, foi de Colômbia a Índia estudar programaçao depois da universidade de informática. Depois veio pra Espanha e trabalhou com publicidade online, me identifiquei com suas questoes quanto a publicidade, faz 3 anos e meio que trabalho nisso e tenho essa sensaçao de amor x ódio com o mundo publicitário, é aquela coisa de vender produtos que nao sustentam o que vendem, espero que isso mude.
Breakzito e mais um café duplo por favor.
Entrei no meio do MAD Express, bacaninha, esquema rápido e interessante, só um dos palestrantes que foi muito xoxo, os demais valeram.
Denovo três meninos, como os Physalia, com projetos MUITO bons, Dvein. Daqueles studios que dá inveja de ter trabalhos tao bacanas, já conhecia parte do trabalho pois eles trabalham com o Combustion que é brazuca e mostrou alguns desses projetos quando foi no Pixel Show. Sobre eles nao tenho muito o que falar, entre no site e babe.
Agora dois publicitários divertidíssimos: Toni Segarra e Nacho Rapallo, ri muito e o bacana foi que eles falaram sobre publicidade online, mas nada de projetos da agencia e sim frases como essa ¨Toda gran excitación es efímera.¨ – Edgar Allan Poe, e verdades sobre a internet, muitas frases tiradas desse artigo. Nao queria que eles fossem embora mas terminaram com chave de ouro ¨España Ghana empata y pierde.¨, pena que Ghana saiu ontem da Copa haha.
Pra fechar com chave de ouro esses dois dias ninguém menos que David Carson, tinha uma expectativa IMENSA, comprei entradas pro evento assim que vi seu nome mas confesso que no fim nao me surpreendeu tanto, foi incrível ver-lo em carne e osso, mas o que ele disse é o que você pode ver no TED e em vídeos no youtube de conferências. De qualquer modo valeu, é como ir num show de alguém que você admira muito, o coraçao fica emocionado!
No geral Mad in Spain foi bacana, oportunidade de ver o trabalho de gente que dificilmente veria no Brasil, espero que no próximo ano tenha wi-fi e será perfecto. Agora vou ver o jogo da España que tá emocionante e na sequência passar na festinha do MAD. See you later alligator!
O evento começou com o masterclass da Adobe, um passada geral sobre as novas possibidades do CS5, mas nada incrível, e se você entende espanhol eles tem um blog onde vão colocando alguns vídeos.
De tudo que mostraram o Reader me chamou atenção porque agora também deixa montar um pdf com swf funcionando, animações, vídeos e tudo que queira.
Depois vieram os meninos do Physalia, daquela gente que vem e apresenta projetos de coração, uma mistura de vídeo, tecnologia, design e animação 3d. Realmente inspirador, eles fizeram a vinheta do MAD esse ano, infelizmente não achei nenhum link.
Na seqüência Gaby Castellanos da Sr. Burns, yeah! SEO do meu novo trabalho. Foi uma palestra bacana e divertida, mostrando o que as redes sociais são capaz e o melhor, como Jesus como exemplo. O que me surpreendeu foi que não tinha quase designers, nem copys, nem ninguém que fosse mais online, coisa que em São Paulo seria MUITO diferente.
Hora da comida, e eu toda feliz achando que ia usar internet e nada de wi-fi, essa foi a falha mais grande do evento pra mim, fora a comida ser ruim.
Voltamos com ninguém menos que Ross Lovegrove, essa foi a melhor do dia pra mim, divertido e com uma simplicidade ao falar, tudo fluía assim como seu design, totalmente orgânico. Algumas frases anotadas junto a corações de emoção e um sorriso quando ele falou do Niemeyer, “Art is unexected, design is expected.” e “What you show is where you go.”.
Vamos a mesa redonda com clientes (Absolut, HP e Adobe), nessa sai uma parte e voltei, estava interessante mas a verdade é que não tem muito o que dizer do que já dizem e mais uma parada pra respirar.
Chego na conferência e Mario Lombardo já estava mostrando seus trabalhos e super nervoso, mostrou muitos trabalhos de revistas, moda, pornô, música e pôsteres, e no meio disso um vídeo de sua filha, sua cachorra e do Studio que tem. O trabalho que mais gostei foi o último que apresentou feito pro músico Scott Matthew.
Pra encerrar o dia ninguém menos que Kyle Cooper mostrando seus incríveis créditos como o do Se7en, contou um pouco do seu processo perturbado, onde as coisas não tem uma ordem, ele vai criando e juntando as partes. Também comentou seu início, que em verdade queria ser diretor de cinema, bacana mas sem grandes emoções.
Amanhã tem mais!
meia hora pra mudar 