meia hora pra mudar

hoje dei um “rolê” pela cidade, na maior parte do tempo só.

pela manhã fui ao museu do futebol, foi a melhor visita do dia. olha que pra alguém que não gosta de futebol fiquei impressionada!
é um passeio bem legal, pra fazer com a família, muitas crianças, uma delícia. foi bacana saber mis sobre o futebol e por enquanto está rolando uma expo do pelé também, que é BEM legal.
pra quem estuda design, arte, moda, etc, tem muita referência legal, bonito mesmo. coisas com tipográfia, projeções interativas, uniformes e ainda uma área que mescla os acontecimentos no país e no futebol, essa foi a área que mais gostei, fora jogar pebolim (:

depois fui à bienal e me decepicionei DEMAIS. nossa, nunca vi a bienal tão xoxa. tem muitos vídeos legais, no primeiro piso, mas pra assistir a todos você precisa de um baita tempo e a cada semana os vídeos mudam, então para ver tudo você precisa ir toda semana e ter bastante tempo.
nesse mesmo piso tem um chaveiro, que tem uma idéia bem bacana, a confiança passada ao usuário fornecendo a chave da entrada da bienal. também há um “monte de letras”, que gostei não só pela estética mas o conceito, foi a descontrução do primeiro texto da bienal (de acordo com os guias alí, infelizmente não achei nada escrito pra poder falar mais sobre.
no segundo andar temos aquele grande vazio, que é bem bonito, de verdade, vale pra ver o parque, para “botar os pensamentos em ordem”, mas nada assim i-nc-r-í-v-e-l.
o terceiro não tem nada que me prendesse, uma coisa ou outra “hum, ok”, mas nada assim de fazer os olhos brilhar. em verdade em toda a bienal não temos algo assim.

de lá pro mam, meio ao acaso, choveu e eu resolvi entrar, era a expo do walter smetak. gostei, respeito mas confesso que não é o tipo de arte que me encante, achei a cara do meu melhor amigo, o padre. de qualquer forma é bem interessante, toda sua obra é muito relacionada a música e há uma parte onde você pode ver e ouvir declarações de algumas pessoas sobre ele, essa foi a parte que mais gostei. também li algumas frases e a que mais gostei foi:
“se é de EU
é CÉU
se é do EGO
é CEGO”

valeu também passar pela lojinha do mam, me deu até saudade do museu malba e também passar pela mostra COVER=reencenação+repetição.

a chuva passou, o tempo ficou mais gostosin e passei pela paulista, fiz uma parada rápida e fui para o teatro, na praça roosevelt, “espaço parlapatões”, assistir “o natimorto”.
é difícil falar, eu não li o livro, o pouco que sei foi o que o bressane me contou.
gostei da peça, mas não era tudo o que eu esperava, não sei, acho que foi pelos risos deveras inoportuno…não sei, achei mais engraçado do que doentio. não sei, foi um sentimento estranho, acho que o filme deve ser melhor rs. depois de ver o trailler tenho certeza de que está incrível, acho que aí que pesou, não sei, talvez precise pensar mais sobre isso.

quem puder vá as expos, vale tirar sua própria conclusão, já a peça acabou por aqui, agora só no rio (;

“Você já amou? É horrível, não? Você fica tão vulnerável. O amor abre o seu peito e abre o seu coração e isso significa que qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo. Você ergue todas essas defesas. Constrói essa armadura inteira, durante anos, para que nada possa lhe causar mal. Aí uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outro idiota, entra em sua vida. Você dá a essa pessoa um pedaço seu, e ela nem pediu. Um dia, ela faz alguma coisa besta como beijar você ou sorrir, e de repente sua vida não lhe pertence mais. O amor faz reféns. Ele entra em você. Devora tudo que é seu e lhe deixa chorando na escuridão. E então uma simples frase como ‘talvez devêssemos ser apenas amigos’ se transforma em estilhaços de vidro rasgando seu coração. Isso dói. Não só na sua imaginação ou mente. É uma dor na alma, uma dor no corpo, é uma verdadeira dor-que-entra-em-você-e-o-destroça-por-dentro. Nada deveria ser assim, principalmente o amor.

Odeio o amor”